sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DICAS PARA UMA COMUNICAÇÃO EFICIENTE ( parte III )

Vocabulário, é a quantidade e qualidade de palavras conhecidas pelo orador, que vai facilitar a desenvoltura, clareza e sucesso de um pronunciamento, da expressão de idéias, da articulação do raciocínio em frases.
A amplitude deste repertório-base, conquistada com muita leitura, testes de substituição de palavras de um texto por sinônimos , análise de discursos e atenção a tudo que for ouvido, diferencia as pessoas, notadamente se souber ser aproveitada na expressão oral.
Devem-se evitar ao máximo, estando-se na frente de uma platéia desconhecida em seu todo, as gírias e os palavrões, assim como ditados populares e chavões. Raros casos tem espaço apropriado para esta parte do vocabulário. Ressalva igual precisa ser feita em relação aos termos incomuns e/ou técnicos. Podem até ser pronunciados, mas imediatamente contornados e explicados ao ouvinte supostamente leigo.
Outro ponto importante a ser evitado, mesmo para quem detém farto vocabulário, são os tiques e maneirismos entre palavras ou frases, como "né?", "hããã", "huummm", "tá?", "entendeu?". São ruídos mais típicos de quem não sabe que palavra usar ou de quem termina uma frase com tom de voz não conclusivo e acaba-se perdendo no discurso.


Expressão Corporal, é o movimento do corpo, o jogo fisionômico, o olhar, os gestos que fazem a comunicação não-verbal e acompanham a fala. Segundo psicólogos, a transmissão de uma mensagem é 7% palavra, 38% voz e 55% expressão corporal.
Atitudes desaconselháveis neste campo são:
. falar com mãos nos bolsos;
. colocar as mãos entrelaçadas nas costas;
. apoiar os braços sobre a mesa;
. cruzar os braços;
. fazer gestos abaixo da cintura e acima da linha da cabeça;
. executar gestos involuntários, como coçar a cabeça, mexer no cabelo, mexer em alianças e pulseiras, brincar com canetas ou papéis sobre a mesa ou com o fio do microfone em pé.

Ao falar sentado, evite cruzar as pernas em forma de "x", esticar as pernas e jogar o corpo para trás, ou pender o corpo para um dos lados apoiado no braço da cadeira.
Não se pode ainda negligenciar a força da aparência, compondo roupa, sapato, acessórios (tecido, cor, combinação harmônica, estilo, quantidade e qualidade, adequação `a estrutura corpórea).

Comunicação não é o que você fala, mas o que o outro compreende do que foi dito"
Claudia Belucci




Caso você tenha interesse em maiores informações sobre o tema, consulte do escritor Reinaldo Politto as obras: "Como se tornar um bom orador e se relacionar bem com a imprensa", "Como falar corretamente e sem inibições", "Como preparar boas palestras e apresentações" e "Gestos e Postura para falar melhor", entre outros lançados pela Editora Saraiva. 

                                                                                                           Rebeca Soares

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